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Conversa (des)fiada │ Claudia Roberta Angst

– Cheguei!

– O bom filho a casa torna.

– Demorei tanto assim?  

– Quem é vivo sempre aparece.

– Aposto que você tinha até se esquecido de mim.

– Quem não é visto, não é lembrado

– Tá certo, eu mereci essa.

– Um dia é da caça, outro do caçador.

– E quem é a caça?

– Quem não tem cão caça com gato.  

– Não tenho nenhum dos dois, então não posso ser o caçador.

– Para bom entendedor, meia palavra basta.

– Preciso te contar uma coisa.

– Quem conta um conto aumenta um ponto

– Me escute, por favor.

– Quando um burro fala, o outro abaixa as orelhas.

– Aconteceu uma tragédia.   

– Fazendo tempestade em copo d’água?

– Sabe o que acontece com quem fala demais?

– Quem fala demais dá bom dia a cavalo.

– Pode ouvir sem ficar me interrompendo?

– A palavra vale prata, o silêncio vale ouro.

– Só eu sei o que estou passando…

– Cada um sabe onde lhe aperta o sapato.

– Lembra da Paula?

– Quem ama o feio, bonito lhe parece.

– Hei, olha o preconceito! 

– Não se deve julgar o livro pela capa.

– Isso mesmo. E vê se te enxerga. Acha que é uma belezura?

– Quem fala o que quer, ouve o que não quer.

– Desculpe, não quis te ofender.

– Águas passadas não movem moinho.

– Brigamos, digo, eu e a Paulinha.

– Quando um não quer, dois não brigam

– Na verdade, ela me largou.

– Há males que vêm para o bem.

– Tá dizendo isso pra me consolar, mas só eu sei o quanto sofro.

– Pimenta nos olhos dos outros é refresco.

– Estou arrasado, destruído mesmo.

–  Não chore pelo leite derramado.

– Acho que foi aquela história de morar com a sogra.

– Quem casa quer casa.

– Foi a euforia da paixão, sabe?

– O apressado come cru.

– Aprendi a lição.

– Antes tarde do que nunca.

– Por que fui ser tão apressado?

– A pressa é a inimiga da perfeição.

– Fui muito impulsivo, me dei mal.

– Tudo que começa errado, termina errado.

– Ela parecia um anjo!

– As aparências enganam.

– Pois é, mas eu acreditei mesmo que todo sacrifício valia a pena. Mesmo a gente morando lá…

– …onde Judas perdeu as botas.

– Até ignorei aqueles boatos sobre o ex-namorado…

– Onde há fumaça, há fogo.

– E o que eu ia fazer?

– Quem procura acha!

– Se fosse atrás, iria querer vingança.

– Olho por olho, dente por dente.

– Violência nunca é a solução. Da próxima vez, vai ser diferente.

– Um homem prevenido vale por dois.

– E ela ainda ficou com a aliança de noivado. Disse que não vai devolver, que presente dado não posso ser tomado.  

– Vão-se os anéis ficam os dedos.

– Quando fui tirar satisfação, não disse mais nada, só fechou a porta na minha cara.

– Um gesto vale mais que mil palavras.

–Todos me diziam que eu tinha tirado a sorte grande, pois sim!

– Nem tudo que reluz é ouro

– Pior é que não consigo pensar direito. A cabeça fica oca, sabe?

– Mente vazia, oficina do diabo!

– Eu até tentei tampar o sol com a peneira, mas tenho de admitir que a Paulinha nunca me amou.  

– Mentira tem perna curta.

– Agora é partir para outra, mas acho difícil.

– Gato escaldado tem medo de água fria.

– O tempo há de me ajudar.

– Nada como um dia atrás do outro.

– Ainda bem que aconteceu antes do casamento e dos filhos.

– Salvo pelo gongo.

– Mas acabei sozinho.

– Antes só do que mal acompanhado.

– E pensar que no começo eu também namorava a Bela. Devia ter continuado com as duas…

– Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

– Voaram as duas…

– Quem tudo quer tudo perde.

– Mulheres!

– Não existe rosa sem espinho.

– Será que essa dor passa um dia?  

– Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe.

– Agora não tenho o que fazer. Só aceitar mesmo.

– O que não tem remédio, remediado está.

– Dá para falar algo mais animador?

– Azar no amor, sorte no jogo.

– Não é o contrário?

– A ordem dos fatores não altera o produto.

– Claro! E você ainda se diz minha amiga.

– Amigos, amigos, negócios à parte.

– Qualquer dia perco a paciência!

– A cobra vai fumar.

– E me livro de você!

– A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.

– Tá… por enquanto, vou levando, mas não abusa, viu?

– Quem desdenha quer comprar.

– Já comprei, lembra?

– Rapadura é doce, mas não é mole.

– Tô pensando aqui…

– De pensar morreu um burro.

– Hoje é dia de balada, mas sei lá, com a cara que estou a mulherada vai sair correndo.

– À noite todos os gatos são pardos

– Quem sabe não encontre uma boa companhia para afogar as mágoas?

– A esperança é a última que morre.

– Ou talvez seja melhor não insistir em buscar a felicidade.  

– Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

– Será mesmo?

– Toda panela tem sua tampa.

– Então… vou?

– Quem não arrisca não petisca.

– Tá certo, você ganhou. Vou sair e espairecer um pouco.

– Quem canta seus males espanta.

– Nada de karaokê, eu, hein?! Vou para o bar encontrar a turma. 

– Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.

– Vai implicar até com os meus amigos da academia, agora? Gente boa!

– Roupa suja se lava em casa.

– Não vou sair com eles pra desabafar. Só quero esquecer tudo…

– O que os olhos não veem o coração não sente.

– Isso mesmo! Não quero ver nem ouvir nada da Paulinha.

– Nem tanto ao mar nem tanto à terra.

– Acho que tenho que forçar um pouco a barra, sabe, pra conseguir me livrar dessa deprê.

– Tudo tem solução menos a morte.

– O pessoal parece só de farra, mas…

– Quem vê cara, não vê coração.

– Me ajuda a escolher uma roupa?

– O hábito não faz o monge.

– Ajuda ou não?

– Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia.

– Vou ter que apelar?

– Quem não chora não mama

– Que tal essa camisa? Elegante, né?

– Cor de burro quando foge.

– E esta? Ganhei de uma tia.

– Cavalo dado não se olha os dentes.

– Ei, você não está facilitando em nada assim. Inútil!

– Devagar com o andor que o santo é de barro.

– Ai, não mereço isso, viu?

– Aqui se faz, aqui se paga.

– Eu não penso assim.

– Cada cabeça uma sentença.

– Vou com essa roupa mesmo.

– Desgraça pouca é bobagem.

– Tá tão ruim assim?

– Em boca fechada, não entra mosca.

– Pode falar, vai!

– Pela boca morre o peixe.

– Tá… Vou trocar a calça. Essa aqui é das boas, paguei uma ninharia em uma liquidação.

– O barato sai caro.

– Foi um achado, é de marca.

– Esmola demais até o santo desconfia.

– Quem vê pensa que você entende de moda. Sempre com esse seu modelinho básico aí.

– Faça o que eu digo, não faça o que eu faço.

– Quer saber? Não preciso da sua opinião.

 – Cada macaco no seu galho.

– Vixe, tô vendo aqui a etiqueta tá desbotada!

– Caiu no conto do vigário.

– Falei tanto pra minha mãe que a economia é a base da porcaria, e olha só…

– Filho de peixe peixinho é.

– Paciência, dá pro gasto mesmo assim.

– Então, como estou?

– Por fora, bela viola. Por dentro, pão bolorento.

– Pra que tanta agressividade, amiga? Pega leve aí!

– Não cutuque a onça com vara curta.

– E quando te conheci, jurava que seríamos grandes amigos.

– A voz do povo é a voz de Deus.

– Eu sei que isso tudo é sacanagem tua só para me distrair.

– Na necessidade que se conhece o amigo.

– Às vezes, acho que você lê minha alma, cara.

– De médico e de louco todo mundo tem um pouco.

– Deu fome, vou comer uma coisinha antes de ir.

– Saco vazio não para em pé.

– Ou como depois?

– Não deixe para amanhã aquilo que você pode fazer hoje.

– Será que a pizza ainda tá boa?

– O que não mata, engorda

– Eu bem que podia cozinhar um prato decente, afinal sou um chefe de cozinha, não sou?

– Casa de ferreiro, espeto de pau.

– Vou comer só um pedaço.

– De grão em grão a galinha enche o papo.

– Até que está boa. 

– A fome é a melhor cozinheira.

– Agora é escovar os dentes e partir, ou vou acabar me atrasando…

– Os últimos serão os primeiros.

– Tem razão, melhor ir com calma.

– Não ponha a carroça na frente dos bois.

– Falta o quê? Camisinha?

– O seguro morreu de velho.

– Mas acho que hoje não vai rolar nada.

– Quem avisa amigo é.

– …

– Quem cala, consente.

– Tá, vou levar, vai que…

– Quanto mais alto, maior a queda.

– Acha mesmo que vou encher a cara e perder a noção?

– Quem nunca comeu melado quando come se lambuza.

– Tô sentindo que hoje o jogo muda!

– Quem espera sempre alcança.

– Não bota fé?

– Quem ri por último, ri melhor.

– É como dizem: a melhor vingança é ser feliz.

– Vingança é um prato que se come frio.

– Tenho todo o tempo do mundo.

– Quem pode, pode; quem não pode, se sacode.

– Deseje-me sorte! 

– Para baixo todo santo ajuda.

– Chega, Alexa. E não me espere acordada.

Lembrete: desprogramar com urgência a assistente virtual.

14 comentários em “Conversa (des)fiada │ Claudia Roberta Angst”

  1. Domínio da escrita: Conto? Não sei. São apenas diálogos com um joguete interessante. Difícil avaliar domínio assim, mas pelo menos se esforçou em usar uma linguagem mais cotidiana. Nota 2,0

    Domínio narrativo: Criativo, com certeza. Mas também cansativo. Eu entendi a intenção. Mas do meio para frente se tornou insuportável. Poderia ter colocado a segunda narrativa em itálico, talvez, para não tornar a leitura cansativa. Tem uma história por trás. Infelizmente, muito superficial. Do início ao meio estava bem interessante. Do meio para o final soou como uma metralhadora de frases de efeito, com diálogos criados somente para “enfiar” mais ditados. Se fosse um pouquinho mais enxuto, teria agradado mais. Nota 1,0

    Abordagem do tema: Bem, não tenho como negar. Estão ali. Tem motivos para estarem ali. A narrativa peca, mas faz bom uso da temática. Nota 2,0

    Impacto: Se fosse mais curto, excelente. Como foi longo demais, enjoou rapidamente os olhos. Nota 1,0

    Nota Final: 6,0

  2. Olá, Laurentina. O seu texto fez-me sentir que tinha mudado subitamente para um desafio de textos teatrais. Não desgostei da mudança…

    Domínio da Escrita

    Embora a estrutura não seja a mais adequada para um conto, a autora revela bastante domínio da escrita, conseguindo não cair na armadilha da coloquialidade, uma armadilha especialmente apetecível num texto feito à base do discurso direto. A linguagem é simples e efetiva, a estrutura da resposta com ditados é interessante.

    Domínio narrativo

    O desenvolvimento é feito com base a respostas a perguntas, como se estivéssemos a ler o relatório de um interrogatório policial onde ambos estivessem a cair de bêbados. A conclusão rompe o ciclo de perguntas e respostas e adiciona interesse ao texto. Uma boa conclusão faz isso mesmo, provoca ao leitor a necessidade de reler o texto.

    Abordagem do tema

    Apropriada e feita com criatividade. Tentei fazer algo parecido com o meu texto neste desafio, mas o resultado ficou aquém do seu. Parabéns.

    Impacto
    Texto algo repetitivo, que fica fora dos parâmetros normais de um conto. Mesmo que pareça um texto teatral cómico ao estilo da Porta dos Fundos, tem inicio, desenvolvimento e conclusão inesperada.

    Avaliação

    Domínio da Escrita (0 a 3): 3
    Domínio narrativo (0 a 3): 3
    Abordagem do tema (0 a 2): 2
    Impacto (0 a 2): 2

    Nota final: 10

  3. Eudes de Pádua Colodino

    Domínio da escrita: Diálogo divertidíssimo, bem escrito em sentenças curtas, tem a sonoridade de um repente. Pequenos equívocos na escrita, um travessão mal colocado, mas o espírito da coisa foi bem feito. Faltou uma revisão mais apurada, mas entendo que um texto assim tem uma complexidade à parte. Nota: 2,0.

    Domínio narrativo: Diálogo bem conduzido, manobrado satisfatoriamente entre esta torrente de ditados. Gostei muito da forma como o autor soube descrever o conflito vivido pelo protagonista e que dá o fio da meada de forma tão oblíqua, subliminar. Um conto, repito, divertido. Parabéns. Nota: 2,5.

    Abordagem do tema: Com tantos ditados, não preciso nem dizer que o tema foi bem abordado na história. Nota: 2,0.

    Impacto: Sorri enquanto lia, me senti descendo um tobogã de parque aquático, levado abaixo entre curvas divertidas pela torrente de ditados. Só achei essa Alexa meio pirata, tá muito maluca, respondendo tudo desta forma. Nota: 1,5.

  4. Domínio da escrita: O texto tem coesão e coerência, diálogo bem construído. Nota 3

    Domínio narrativo: A ambientação é simples, se dá através de um diálogo, poucos personagens, mas que são bem construídos. Nota 2,5

    Abordagem do tema: O tema foi bem abordado, a amiga responde o amigo com vários ditados, o final foi interessante. Nota 2

    Impacto: O texto provocou um bom impacto, mas se o diálogo fosse um pouco menor fecharia com chave de ouro. O desfecho dá uma quebra interessante no decorrer do diálogo. Nota 1,5

  5. Misael Felipe Antônio Pulhes

    1) Domínio da escrita (nota de 0 a 3)
    NOTA: 1,5
    [Em Domínio da escrita devem ser abordadas questões referentes à escrita, como revisão, coesão e estilo]

    O texto precisa de uma revisão. Há erros não tão graves, mas em alto número e de vários tipos. Como exemplo, menciono os seguintes:
    – Em “O bom filho a casa torna”, faltou o acento grave.
    – Em “Quem não é visto, não é lembrado” e “Tudo que começa errado, termina errado” não há separação por vírgulas.
    – Em “Disse que não vai devolver, que presente dado não posso ser tomado”, o correto é “não PODE ser tomado”.
    – Em “Vão-se os anéis ficam os dedos”, faltou uma vírgula após “anéis”.
    – Ao final da frase “Nem tudo que reluz é ouro”, faltou ponto final.

    Além disso, se eu não li errado, as frases “Paciência, dá pro gasto mesmo assim” e a imediatamente seguinte, “Então, como estou?”, seriam do mesmo personagem, o cara que conversa com a Alexa; não?!

    Quanto à coerência, há que se destacar a qualidade do autor em costurar essa história com esses ditados. No entanto, isso é pouco para um conto, como direi de novo abaixo.

    2) Domínio narrativo (nota de 0 a 3):
    NOTA: 1,5
    [Em Domínio narrativo devem ser tratados aspectos do enredo, da ambientação, construção de personagens, e demais elementos da narrativa]

    O conto é todo em diálogos, o que dá certa leveza para a história. Não posso não elogiar a criatividade e o trabalho em interpolar todos aqueles ditados de modo mais ou menos coerente. O desfecho ainda dá um “up” na história, acrescentando um pouco de humor e verossimilhança. No entanto, não há um enredo relevante. É patente que a história, aqui, é serva da brincadeira. Nem sempre um conto experimental é um problema. Mas aqui não me soa haver muito mais do que uma brincadeira em trazer coesão a essa lista de ditados. A história em si, que é o que mais deveria importar, é trivial.

    3) Abordagem do tema (nota de 0 a 2)
    NOTA: 1
    [Em Abordagem do tema deve-se discorrer sobre a adequação e o aproveitamento da temática do certame no texto]

    Como já dito, uma forma até criativa de trabalhar os ditados (mas nem tão criativa assim, uma vez que, neste Desafio, eu li pelo menos 2 ou 3 contos nessa mesma ‘pegada’), mas que se mostra bem inferior às demais e mais convencionais, isto é: escolher apenas um dos ditados, ou poucos deles, e trabalhar uma boa trama.

    4) Impacto (nota de 0 a 2)
    NOTA: 0,5
    [E em Impacto o participante pode fazer observações pessoais]

    Um conto com pretensões experimentais é sempre um risco. Em geral, ou se ama, ou se odeia. Este trabalho tem o mérito de tirar alguns risinhos, e de tirar um breve elogio ao trabalho de elencar os ditados na ordem correta para tirar alguma história dali. Mas não fez, pelo menos a mim, mais do que isso.

    NOTA FINAL: 4,5

    1. Claudia Roberta Angst

      – Em “O bom filho a casa torna”, faltou o acento grave.
      O ditado popular o bom filho a casa torna deverá ser escrito sem acento grave na vogal a, porque não ocorre crase. Antes da palavra casa apenas ocorrerá crase se a palavra casa estiver determinada e, habitualmente, a palavra casa, com sentido de lar, é usada sem a presença do artigo definido a.
      https://duvidas.dicio.com.br

  6. Domínio da escrita: Como cerca de metade do texto é composta por reprodução de ditados populares, o contista teve pouca chance de demonstrar seu domínio da escrita. No ponto, o conto não fede nem cheira. Nota 2.

    Domínio narrativo: A praticamanete única estrutura existente no texto é o diálogo. Também aqui o contista pouco pôde demonstrar suas habilidades. Nota 2.

    Abordagem do tema: O tema está presente de maneira bastante criativa e surpreendente. Nota 2.

    Impacto: O texto é divertido, embora a partir de certo momento comece a ficar cansativo. Alguns rumos que o diálogo tomou pareceram forçados. O desfecho com a presença da assistente virtual foi uma boa sacada. Apesar das ressalvas, nota 2.

    Nota geral: 8.

  7. Andre Domingos Brizola

    Domínio da escrita: No geral não tem nada muito chamativo que prejudique o ritmo de leitura, mas “que presente dado não posso ser tomado” precisa ser corrigida, pois ficou bastante torta. 2,0
    Domínio da narrativa: Normalmente textos em formato de diálogo, e com frases curtas, costumam ser bastante ágeis e de fácil leitura. Mas aqui me deparei com um certo cansaço pela constante alternância entre o diálogo e os ditados populares. Começa bem, mas vai se tornando cada vez mais monótono, pois não esperamos nada diferente do que o conto apresenta. Curiosamente, outro conto deste mesmo grupo apresenta o mesmo formato e o mesmo problema. 2,0
    Abordagem do tema: A abordagem é bastante clara e óbvia. 2,0
    Impacto: Como citei antes, o conto começa bem mas torna-se monótono conforme vai se alongando. O final dando uma explicação para a monotonia das respostas com os ditados (pela frieza da inteligência artificial) é até interessante, mas não muda a impressão causada pelo longo diálogo. 1,0
    Total: 7,0

  8. Domínio da escrita
    Nada identifiquei em desabono da revisão, coesão e estilo.
    Nota 3

    Domínio narrativo 
    Achei a ideia bastante criativa, porém a repetição “ad nauseum” do mesmo recurso (fala seguida de ditado ou frase feita) prejudicou bastante o prazer da leitura.
    Nota 1,0

    Abordagem do tema 
    A temática do certame foi aproveitada até demais. Encontram-se no texto mais de 100 ditados/frases feitas. Este é outro caso em que menos teria sido mais.
    Nota 1,0

    Impacto 
    Achei bem cansativa a leitura.
    Nota 0,5

  9. Domínio da escrita 3,0
    Excelente, bem escrito e coerente.

    Domínio narrativo 3,0
    É difícil pacas escrever só com diálogos, mas o autor tirou de letra e entregou um conto interessante e divertido. Gostei muito!

    Abordagem do tema 2,0
    Nossa, pena que não dá pra dar mais de 2 neste quesito. Por mim, merecia 10 só aqui. Acho que Laurentina usou todos os ditados que existem na língua portuguesa! rsrsrsrs

    Impacto 2,0
    Conto gostoso de ler, que conta de fato uma história e ainda entrega uma surpresinha no final. Parabéns, merece 10.

    Nota: 10,0

  10. Domínio da escrita: O texto é muito bem escrito, gramática excelente.
    Nota: 3

    Domínio narrativo: O texto prende a atenção. Achei interessante ser feito apenas de dialógos. Não descrever os personagens incentiva a imaginação do leitor.
    Nota: 3

    Abordagem do tema: Bem abordado. Achei interessante ter um ditado para cada fala.
    Nota: 1,5

    Impacto: Foi impactante ele estar falando com a Alexa no final. Porém é de praxe alguém terminar e ir na balada.
    Nota: 1

    Nota final: 8, 5

  11. Priscila Pereira

    Domínio da escrita:
    Sinceramente? Não deu pra notar se tem domínio ou não da escrita. Domínio em encaixar peças de quebra cabeça você tem!
    De qualquer forma, notei alguns deslizes na revisão:
    * presente dado não “posso” ser tomado. (Pode)
    * Nada como um dia “atrás” do outro. (Depois)
    Como o conto é em forma de diálogo e metade dele são ditados populares, não dá pra saber se você escreve bem ou não 🤷🏻‍♀️
    nota: 1,5

    Domínio narrativo:
    De novo, não sei! Tem uma história aí? Tem, um chef de cozinha que chega em casa depois de algum tempo morando com a noiva na casa da sogra, até que a noiva larga ele e ele vai chorar as pitangas com a Alexa. E é só. Nada de extraordinário. Não é ruim, mas não é bom.
    nota: 2

    Abordagem do tema:
    Aí sim, cara, nota máxima pra você! Tema abordado com sucesso!
    nota: 2

    Impacto:
    Não gostei.. olha, eu achei muito maneiro no começo, achei a ideia ótima e tal, mas no meio já estava perguntando quando ia acabar, e no final já tava te chingando, desculpa aí! Passou do ponto, irmão! Agora, se você queria mostrar o quando os ditados populares são chatos, parabéns, você conseguiu!
    De qualquer forma, é original!
    Até a próxima!
    nota: 1,5

    Total: 7

  12. Júlio César Vilagran Teixeira

    Domínio da escrita: É muito bom o domínio da escrita, achei apenas dois errinhos no curso do texto: um acento grave faltando logo na segunda frase, e o uso da meia risca onde deveria ser usado o travessão.
    Nota: 2,5

    Domínio narrativo: Propõe e entrega o simples. Sem grandes descrições ou desenvolvimento de personagens. Dispensa enredo complexo, a proposta é exatamente essa, esse bate e volta meio às cegas e que depois bem no fim se explica a razão de ser.
    Nota: 3

    Abordagem do tema: Atende os requisitos do desafio do começo ao fim do texto.
    Nota: 2

    Impacto: Apesar de ser uma construção aparentemente difícil de ser feita tendo em vista o volume de ditos populares adicionado à obra de maneira coesa, ainda assim carece de viradas de maior impacto no leitor. A proposta é pela simplicidade, o que deixa a obra leve, entretanto, essa escolha pela falta de complexidade tem também o seu ônus: o menor engajamento emocional e a falta de interesse em desvendar onde o autor quer nos conduzir.
    Nota: 1,5

  13. * domínio da escrita: nota 1,5 (alguns poucos ajustes gramaticais poderiam melhorar o texto que parece demasiado longo demais. A ideia é até boa, mas precisamos observar que a metade do texto não é de autoria do autor, pois o mesmo optou por usar de maneira bem humorada muitas expressões e ditados para compor o diálogo. Como pegou emprestado quase metade do texto, ficou mais fácil criar o diálogo; certamente isso compromete um pouco o ineditismo do texto).
    * domínio narrativo: nota 1,5 (um diálogo mais curto e bem planejado valorizaria o texto. Quando o texto é inédito fica mais fácil observar o domínio narrativo do autor).
    * abordagem do tema: nota 0,5 (o autor não escolheu um único ditado popular para explorar como tema dentro do texto; optou por fazer uso de uma combinação. No entanto, observo que está regular dentro do desafio).
    * impacto: nota 0,5 (criar um texto a partir do zero é mais difícil do que desenvolver um texto “associado” a frases já existentes; o estímulo fica de mais fácil “captação” para a elaboração de uma narrativa).

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