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CCL 1 - Resultado

Olá, pessoas!

Chegou a hora de conhecermos o resultado da primeira edição do desafio do Clube do Conto Lume!

Foi um processo repleto de curvas e cotovelos, mas chegamos ao fim com um saldo muito positivo para esse início.

Agora vamos revelar a identidade dos nossos finalistas.

E vamos ao pódio!

 

Em terceiro lugar, com 8,56 de média, temos Os Lazzerotti, uma clássica história de mafiosos do Poderoso Ansiosão Misael Pulhes.

A sala estava cheia. Dom Lucchese pediu para todos saírem. Ele tinha algo especial preparado. Aquele diabo teve diante de si a oportunidade de acabar com aquela história toda, mas preferiu se divertir um pouco. Disse ao Lucky que ele tinha até o fim do ano para fugir, para ir aonde ele quisesse. Que naquele instante ele estava sendo misericordioso uma última vez, mas que, no primeiro nascer do sol do ano novo, ele colocaria todos seus homens à sua procura. E, claro, o mataria.

Depois de anos de lealdade, meu caro Fredo. Pra mostrar quem mandava naquela merda toda…

 

 

Quem fatura a medalha de prata, com 8,67 de média, é o angustiante Todo castigo para corno é pouco, de Júlio César Vilagran.

Em casa não conseguiu dormir. Cabeça no travesseiro, olhos abertos no escuro, não era capaz de se desgarrar daquela cena. Se perguntava: como podia ela ser tão pérfida? E ele, como não conseguia agir diante daquilo como deveria? Afinal de contas, que homem se conformaria em presenciar uma cena daquelas? E o beijinho; o que mais aviltante do que aquele beijo dado em sua boca com a mão de outro homem entre as pernas? Por onde teria andado aquela boca antes de tocar a dele? Teve nojo; dela, deles, de si mesmo, da vida.

 

 

E o grande vencedor do CCL 1, com nada menos do que 9,11 de média, é o inventivo Cuspido e escarrado, de Kelly Hatanaka, a Generosa, que, no melhor espírito “é dando que se recebe”, decidiu comentar todos os contos, de todos os grupos, em todas as fases, e foi agraciada com uma merecidíssima medalha de ouro. Todos os louros à nossa participante mais engajada!

— Ah, esse menino! Por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento… — Dona Eleutéria falava de Miltinho, filho de sua prima.

— Como assim?

— Ué, não está sabendo? Miltinho foi pego fumando um daqueles cigarrinhos estranhos. Ficou falando que era cigarro de palha. Pois bem, cigarro de palha não deixa o olho vermelho daquele jeito!

— Não, mãe, disso eu sei. Eu não entendi essa história de pão bolorento.

— É modo de dizer, minha filha. Significa que a criatura parece um anjo de candura por fora, mas é uma cria do demo por dentro.

Feijão bom, pra tigela. Pedrinha, pro canto. Mariana deu um piparote em uma pobre formiga perdida.

— Sim, mas o que tem a viola a ver com o pão?

— Sei lá, ora, acho que é só para rimar mesmo.

Abaixo a tabela de classificação dos finalistas.

 

Os comentários estão liberados.

Agradeço a todos os que participaram, leram, comentaram, agitaram nossos grupos no Facebook e no Whatsapp, enfim, a todos os que demonstraram apoio ao projeto.

Podemos construir um espaço muito divertido aqui. Conto com vocês. 🙂

Nos vemos em breve.

Bruno de Andrade

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